terça-feira, 3 de maio de 2011

Música na Adoração


O Estado Atual da Música
Deus leva a música da igreja a sério, mas será que mais alguém faz isso, na igreja de hoje?
A maioria dos observadores concluem que o estado da música nas igrejas americanas é misto. Por um lado, a música está encontrando uma receptividade sem paralelos. A enorme quantidade de música sacra que está sendo composta, publicada e gravada é impressionante. Novos hinários com grande profundidade, alcance e equilíbrio estão surgindo, de muitas casas publicadoras. Tal crescimento e vitalidade da música na igreja é positiva e encorajadora. Por outro lado, existem muitos aspectos da música na igreja que não são tão encorajadores e positivos. Parece que muito da música contemporânea é moldada mais por valores seculares e comerciais do que por princípios espirituais. A música da igreja freqüentemente parece ter como objetivo satisfazer o gosto do público, às custas de um ministério equilibrado. Muitas suposições e objetivos não bíblicos da indústria do entretenimento estão enfraquecendo ainda mais o já impreciso conceito do ministério através da música. Além disso, uma tendência em direção ao comum e superficial ilustram ainda mais a falte de uma real substância e profundidade em muito da música atual da igreja. Poucas pessoas na igreja levam a música suficientemente a sério para pensarem nela Biblicamente e teologicamente. O fato de que a música na igreja continue sendo uma área importante da vida da igreja não tocada pela teologia bíblica deveria dar nos nervos dos Adventistas do Sétimo Dia.
Uma vez que de um quarto até a metade de um culto de adoração envolve música, seria vital fazermos uma revisão racional, sábia e reverente da música na nossa igreja. A música forma uma parte da adoração a Deus no céu e é planejada para que eleve a alma e desperte um espírito de devoção e gratidão; é um ato de adoração tanto quanto a oração. Sendo este o caso, simplesmente "executar" música sacra não é o suficiente. Uma vez que o objetivo final é adorar a glorificar a Ele, o agrado de Deus, mais do que o deleite do homem - este deve ser o nosso objetivo. Na adoração, Deus é a platéia.
Contudo, apesar deste padrão elevado, surgiram duas atitudes dominantes em relação à música na igreja - nenhuma das quais gozando de apoio escriturístico. A primeira atitude, enraizada no gosto musical, tem como seu objetivo máximo a satisfação da platéia. Por esta definição, "boa música", normalmente é equivalente àquilo que é familiar. A solidez do material textual é subordinada a maneira como a música soa e, desde que a maior parte da congregação goste do som, a música é considerada apropriada. Esta atitude, talvez de forma inconsciente, vê a música primariamente como uma forma de entretenimento "sacro" e, portanto, uma forma de fuga da realidade. Existe um lugar para o entretenimento - mas ele é apropriado na adoração a Deus?
A segunda atitude usa uma música que expressa valores e ideais culturais. Aqui, a preservação dos tesouros artísticos musicais da igreja é a nota dominante. Contudo, esta atitude também é falha. A música utilizada na adoração como um fim e si mesma - arte pela arte em si - está em perigo teológico. O papel da música na igreja não deve ser diferente da missão da igreja em si: ministrar ao Senhor, ao corpo de Cristo e ao mundo por quem Cristo morreu.
Ellen White disse que "o cântico deve ser dirigido a Deus, de outra forma é pouco mais do que uma exibição do eu....A música não existe por causa de si mesma, mas, como uma oração, como um meio de nos aproximar de Deus." O propósito deste artigo é sugerir que existem usos equivocados identificáveis da música na adoração que violam este objetivo de uma adoração dirigida a Deus. Estes usos equivocados sem sido comuns particularmente nos círculos carismáticos por algum tempo e agora buscam se introduzir na adoração adventista. No desenvolvimento desta tese, estilos musicais religiosos populares atualmente serão examinados, serão abordados os processos pelos quais a música é percebida no cérebro e como isto está relacionado com o problema e alguns padrões e critérios para a música atual na igreja serão sugeridos.

Estilos e Usos Musicais Populares Atualmente


É a posição de alguns formadores de opinião que qualquer estilo de canção musical, desde que contenha um texto sacro, é utilizável no ambiente de adoração. Os meios de comunicação em massa condicionaram tão completamente o público com uma dieta de ritmos rock que qualquer coisa que não seja isto parece ser insípido e tedioso para muitos. Uma obsessão em vestir toda música evangelística com algum tipo de batida de rock prece ter surgido entre muitos dos músicos gospel de hoje. Músicos entre nós estão tomando estilos desenvolvidos pelo mundo e, muito freqüentemente, os ritmos rock do salão de dança têm se tornado a música da igreja - tudo feito em nome da comunicação - para alcançar as pessoas aonde elas estão.
Um escritor notou, há muitos anos atrás: "Tem havido uma mania considerável pela 'música jazz gospel' nas igrejas do país durante os últimos anos. Em muitos aspectos esta é uma coisa má. Se não tem outros efeitos, coloca a igreja em comunhão com uma música barata e sem arte. O fator importante na questão é que o mal é maior do que isto, porque a música barata parece aliar-se naturalmente com textos banais, com pensamentos displicentes e inconseqüentes, se não absolutamente triviais e sentimentais."
A maior parte da música popular de hoje é, por definição, rock. Basicamente, rock é uma forma musical repetitiva, impulsionada pelo ritmo, que exerce muito do seu poder pela acentuação dos pulsos secundários da música, em vez dos pulsos primários. Esta característica não é limitada apenas ao rock "pesado". Muito do rock "leve" e da música popular "fácil de ouvir" se encaixa nesta definição. Altos níveis de volume - freqüentemente excedendo os cem decibéis - é outra característica da música rock e fonte de seu poder.
Baterias, guitarras elétricas, sintetizadores e elaborados sistemas de amplificação, que intensificam grandemente o efeito rítmico e o volume da música, estão fazendo incursões dramáticas na adoração cristã, assim como as fitas de acompanhamento produzidas comercialmente, muitas das quais estão no idioma do rock. Uma forte experiência "tocante" física/emocional pode ser criada através de ritmos repetitivos e efeitos orquestrais cuidadosamente calculados. Irwin Sonefield escreve: "Por algum tempo, o uso de um poder massivo através da tecnologia eletrônica tem desempenhado um papel importante na música popular. Instrumentos elétricos, juntamente com amplificação, manipulação e síntese estão, quase que inevitavelmente associados com novos sons. Estes são mais do que ferramentas; são fatores controladores. Eles determinam a natureza da música e seus efeitos. O poder da alta potência e dos decibéis é adorado por si mesmo e também por causa das intensas experiências físicas e psíquicas que podem ser evocadas. É uma aliança humana com, e uma submissão a, um poder tecnológico sobre-humano, através do qual as sensações de dor e êxtase se tornam misticamente unidas."
William Schaefer observou, "O que é inegável a respeito da música rock é seu poder hipnótico. Ele tem alcançado milhões de jovens eo redor do mundo e transformado suas vidas."
Obviamente, então, qualquer uso de música popular do tipo rock na adoração de Deus requer pelo menos um alto grau de discernimento. Uma resposta emocional ou física nunca deve ser confundida com uma resposta espiritual. Poderia ser que a confusão de um clímax espiritual com um clímax emocional seja um aspecto da falsa chuva serôdia? Poderia isto ocorrer hoje, dentro de igrejas adventistas que buscam promover esta nova música na sua adoração? A criação de respostas físicas / emocionais é um dos resultados naturais da música rock contemporânea. Embora seja fácil vermos os perigos potenciais em utilizarmos estes estilos na música da igreja, apesar disso, todo um novo estilo musical se desenvolveu, muito do qual contém todos os elementos do rock secular. Tal música costumava ser chamada de "rock cristão", mas a mídia deu a ela um novo rótulo: "Música Cristã Contemporânea", que pode dar a ela uma aceitação e uso ainda maior nas igrejas. Ela tem sido parte da adoração carismática por muito tempo, e está agora ingressando na adoração adventista entre congregações que tem adotado alguma forma de estilo de adoração mais "informal".
Uma questão paralela a esta do estilo rock / popular e do emocionalismo é a da teatralidade. Muitos músicos descobrem que muito da música religiosa contemporânea evoca uma interpretação teatral ao estilo Broadway, tanto fisicamente quanto vocalmente. As religiões pentecostais de hoje tem sido as líderes na promoção deste tipo de apresentação musical física / emocional / teatral, e parece que os adventistas também estão se tornando cada vez mais curiosos a respeito dela.Pode-se perguntar quem é o objeto de atenção neste tipo de adoração - Deus ou o músico? Note esta advertência de Ellen White: "Nenhum jota ou til de qualquer coisa teatral deve aparecer em nossa obra. A causa de Deus deve ter molde sagrado e celestial. Que tudo o que esteja ligado ao dar a mensagem para este tempo tenha a impressão divina. Não permitais que haja qualquer coisa de natureza teatral, pois isto prejudicaria a santidade da obra."
Muitos tentam justificar este meio popular apontando o seu aparente sucesso. O que se pode dizer quando uma atitude ou um programa tem ampla popularidade a apoio, e Aida assim, parece estar em aberta violação aos princípios? Ellen White oferece novamente um ponto de vista valioso: "Caso abaixeis a norma a fim de conseguir popularidade e maior número, fazendo desse acréscimo objeto de satisfação, mostrais com isso grande cegueira. Fossem os números indício de êxito, Satanás poderia reclamar a preeminência; pois, neste mundo, os que o seguem constituem a grande maioria. É o grau de força moral de que o colégio se acha possuído, a prova de sua prosperidade. A virtude, inteligência e piedade do povo que compõe nossa igreja, deveriam ser causa de alegria e gratidão, não seu número."
Nunca devemos "rebaixar o nível da verdade, a fim de obter conversões, mas precisamos elevar o pecador corrupto à alta norma da lei de Deus." 11 Jó pergunta: "Quem do imundo tirará o puro? Ninguém." (14:4); e o sábio acrescenta, em Provérbios 6:28: "Ou andará sobre as brasas sem que se queimem os seus pés?"
Um evangelista importante descobriu que quando ele mudou para a música folk-rock em suas reuniões o número de decisões cresceu fortemente. Mais tarde ele descobriu que a porcentagem daqueles que completavam seu programa de continuidade tinha caído dos antigos vinte por cento para menos de um por cento. 12 Ex-músicos de rock que se tornaram cristãos deixam claro que não é possível qualquer comprometimento com esta música, e que a total abstinência é a única forma. A natureza do som é tão certamente "carnal" e parte do "mundo" que ela deve ser eliminada completamente da vida. Podem os cristãos adventistas apoiar o que outros descobriram ser anti-espiritual?
A inspiração é clara em dizer que existe música aceitável e não aceitável no louvor. Quando estava descendo do monte Sinai depois de ter recebido a lei de Deus, Josué pensou que ouvia sons de guerra. Os "sons de guerra" vieram a ser os sons dos cânticos de adoração ao bezerro de ouro - um culto que tinha sido proclamado como um dia de festa para o Senhor. Nos dias de Daniel, uma "orquestra babilônica" influenciou na criação da atmosfera para a adoração da imagem de Nabucodonosor. O profeta Amós retrata um dia em que Deus diz ao Seu povo "Afasta de mim o estrépito dos teus cânticos, porque não ouvirei as melodias das tuas liras" (5:23).
a virada do século passado, Ellen White retrata e condena um tipo de música de adoração em Indiana e declara que isto seria repetido pouco antes da terminação da graça. Sua avaliação da apresentação musical é revelador: "É melhor nunca ter o culto do Senhor misturado com música do que usar instrumentos músicos para fazer a obra que, foi-me apresentado em Janeiro último, seria introduzida em nossas reuniões campais. A verdade para este tempo não necessita nada dessa espécie em sua obra de converter almas."
Finalmente, note esta alarmante profecia: "Essas coisas que aconteceram no passado hão de acontecer no futuro. Satanás fará da música um laço pela maneira por que é dirigida."
Talvez uma revisão dos métodos de Satanás seja útil neste ponto: "Satanás operará com seu poder de engano para influenciar o coração e obscurecer o entendimento, para fazer com que o mal pareça bem e o bem, mal."
Nos anos recentes muitos novos hinários têm sido publicados, e na maior parte dos casos, os hinos que estão neles contém uma mudança na ênfase. Parece que muitas denominações sentem que têm perdido algo mais profundo, devido ao seu uso limitado dos grandes hinos da igreja.
Nestes novos hinários, portanto, vemos uma mudança no sentido de voltar aos grandes hinos da igreja. Enquanto muitos adventistas procuram corinhos simples, informais e para sons contemporâneos, outros cristãos que experimentaram estes sons estão aparentemente procurando por algo mais substancial.

Adoração em Espírito e em Verdade

Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem", (João 4: 23). Esta afirmação, embora bastante conhecida, ainda não é bem compreendida pela maioria dos brasileiros. Para compreendê-la, adequadamente, precisamos analisar em profundidade o significado individual das palavras utilizadas.
1- ADORAR: Muitas pessoas pensam que adorar é orar e cantar louvores. Na verdade isso é apenas cultuar; adorar é muito mais profundo do que isso. Veja que enquanto amar significa se relacionar com plena igualdade, seja na dor, na alegria etc; adorar significa se submeter e servir, seja na dor, na alegria etc. (quem ama, divide, compartilha; quem adora, se prostra, se submete aos ensinamentos e ordenanças com total confiança).
2- ESPÍRITO: A palavra espírito está relacionada à alma, à parte do ser humano que não tem aparência física, mas controla todo o corpo semelhantemente ao "software" nos computadores e robôs. Referir-se ao espírito é referir-se a parte não-aparente, porém, a mais importante.
3- VERDADEIRO: A palavra verdadeiro significa sem falsidade, sem hipocrisia; de coração puro.
Então, a afirmação: "Os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito..."; em palavras mais simples poderíamos traduzir assim: os verdadeiros servos servirão ao Pai com o interior da alma, isto é, por vontade própria e sem produzir aparências inúteis tais como discursos demagogos, orações repetitivas, histerias em praça pública, etc.
Já a segunda afirmação: "Os verdadeiros adoradores adorarão o Pai... em verdade"; poderíamos traduzir assim: os verdadeiros servos servirão ao Pai... sem falsidade, sem hipocrisia e de coração puro, isto é, por entendimento e convicção e não por obrigatoriedade desta ou daquela tradição.
Portanto, não é pelo que aparentamos nem pela obediência cega que faremos a vontade do Pai. O verdadeiro adorador segue a orientação de Deus buscando uma conduta pura e irrepreensível independentemente dos costumes desta ou daquela Denominação. O extremismo, tanto no que diz respeito ao tradicionalismo religioso, quanto no que diz respeito a alucinações espiritualistas, não representa a vontade de Deus.
Sendo assim, se não é pela parte aparente que Deus nos avalia, então de que maneira poderemos identificar as pessoas que fazem realmente a vontade do Pai?

Na verdade, analisando apenas as aparências fica muito difícil de identificá-las; o verdadeiro cristão não se preocupa em produzir aparências. Observe a orientação de Jesus Cristo descrita em Mt. 5.3-7: "... quando tu deres esmola, não saiba a tua mão esquerda o que faz a direita;... E, quando orardes, não sejais como os hipócritas;... Mas tu, entra no teu quarto e, fechando a porta, ora a teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará. E, orando, não useis de vãs repetições, como...". Portanto, não temos a capacidade e a legitimidade de julgar e condenar esta ou aquela pessoa por não possuir a "aparência cristã" que nós esperávamos. Precisamos meditar sobre isso antes de intentarmos julgar quem vai para o céu e quem vai para o inferno, seja ao nosso redor, seja na nossa cidade, na nossa nação ou nas nações estrangeiras. Não podemos esquecer que é pelo fruto que se conhece uma árvore, e não pela sua aparência.

                                                                                     Cristãos, as afirmações feitas aqui são para análise e meditação, a intenção é ajudar a esclarecer (tornar claro, iluminar) jamais confundir. 

A ESSÊNCIA DA ADORAÇÃO



            Adoração significa: atribuir valor, mérito, a alguma coisa ou declarar valor supremo aquela coisa ou pessoa, por isso adoramos à DEUS, pois Ele é digno. A essência da adoração é a celebração de DEUS, pois quando O adoramos, nós o celebramos.

O conceito de adoração:

            A adoração é constituída por atos e atitudes que reverenciam e honram à majestade de DEUS. É estar com o coração grato à DEUS por tudo o que ele tem feito por nós em Cristo e através do Espírito Santo. É reconhecer que Ele é o nosso DEUS e SENHOR.

            Adorar não é apenas louvar com cânticos, gestos, gritos, etc... mas isso é o complemento da adoração, apesar que em muitas das vezes há essa manifestações, mas não quer dizer que há adoração.

            É necessário adorar em espírito e em verdade, entregar-se por inteiro, esquecer de tudo neste momento e somente glorificar e exaltar o nome desse DEUS único e maravilhoso.

“Para os levitas da casa do Senhor”